Vincent Ramos, CEO da Phantom Secure, se declarou culpado das acusações de fazer parte de uma conspiração de extorsão, afirmaram promotores federais, na cidade de San Diego, nos EUA. A Phantom Secure atuava há 10 anos, e sua atividade era fornecer aparelhos BlackBerry com segurança aprimorada e preparados para driblar a lei. Durante esse tempo, a empresa teve milhares de criminosos como clientes, os quais pagavam pelo menos USD 4 mil por ano, por cada dispositivo. Ou seja, além de comprarem o aparelho, os bandidos ainda mantinham uma espécie de assinatura do serviço de “segurança” da Phantom.
A Phantom se apresentava da seguinte forma: “Somos é um serviço de comunicação sofisticado, projetado para executivos sofisticados e exclusivos, que precisam de uma solução eficaz e comprovada para suas preocupações com dispositivos móveis”, e acrescentava: “Nenhuma identificação é necessária para a compra”.