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O futuro não se prevê, se experimenta

*Por Paulo Farnese e Rodolfo Brizoti 

Por todos os lados, todos querem prever o futuro por meio de inúmeras pesquisas de tendências. O mundo está acelerado e só se pensa no amanhã. Projeções, previsões, cool hunters, relatórios de dados — tudo isso é extremamente útil e ajuda a nos prepararmos para o que vem pela frente. Mas o futuro não precisa ser previsto. Precisa ser vivido, testado, sentido. 

Porque quem só prevê, observa. Quem experimenta, transforma.

Em vez de focarmos no futuro, que tal olharmos para o que está acontecendo agora? Afinal, no fundo, o futuro não é uma resposta pronta à caneta a ser encontrada; é uma experiência em constante desenho e construção.

Talvez o que você tanto procura esteja abaixo do seu nariz. Tente ouvir novas histórias, entrar em novos espaços, conhecer novas culturas e mergulhar em momentos reais. Saia das telas por um tempo e olhe ao redor. O futuro não está apenas nos dados. Está nos detalhes.

Desenhando Sociedades Futuras

O tema deste ano da tradicional Exposição Mundial, que está acontecendo em Osaka, é “Designing Future Society for Our Lives” (Projetando a Sociedade do Futuro para Nossas Vidas), trazendo debates sobre saúde, bem-estar, inovação e sustentabilidade. São mais de 150 países — ou seja, o encontro mostra o que move o mundo e o que mobiliza as pessoas.

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Podemos considerar que ele se sustenta em três pilares: inovação com propósito, conexão entre culturas e transformação sensível. Por isso, o evento nos convida a pensar no futuro com foco no presente. Que diferença podemos implementar no hoje para construir o futuro ideal?

Na prática, significa parar diante de um pavilhão construído com madeira sustentável e entender que ali não está apenas uma arquitetura bela aos olhos, mas uma visão de futuro baseada em responsabilidade ambiental. É o mesmo que atravessar uma instalação sensorial como espectador e compreender como ela te toca internamente. Inovação é sentimento, troca, impacto e prática.

Está naquele som que provoca uma lembrança positiva. Na luz que atrai o olhar. No cheiro que evoca um lugar da infância. No jeito como uma história é contada, tão vívida que arrepia. O futuro se revela assim: em experiências que não cabem em gráficos, mas ficam na pele e na memória de todos os presentes.

O Live Marketing é, talvez, a arena mais concreta para experimentar o futuro de forma real. É onde as ideias saem do slide e ganham cheiro, som e olhar. Onde o insight vira tato. A campanha vira relação. A inovação deixa de ser conceito e vira prática.

É isso que o Live Marketing se propõe a fazer na prática. Mais do que mostrar a inovação e a tendência em letras maiúsculas, elas estão nas entrelinhas, no sentido que se cria na relação marca-consumidor. É proporcionar aquele momento único que muda a maneira como cada um vê o mundo. Temos esse poder em mãos — usemo-lo com sabedoria.

O que fica na mente não são as campanhas, e sim as conexões. Inovação não é um fim em si. É um meio para construir futuros mais humanos. Escolha o agora para construir o futuro que deseja. O que move o mundo não são previsões. São experiências que tocam, testam e transformam. Porque, no fim, o futuro não é sobre o que a marca diz que vai fazer. É sobre o que ela tem coragem de experimentar agora.

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Rodolfo Brizoti é sócio e Head de Criação, Planejamento e Content da EAÍ?! Content Experience, agência de live marketing focada em content experience e em inovações na realização de eventos, campanhas de incentivo, promoções, premiações e as mais diversas ativações de brand experience. Já trabalhou com grandes players do mercado, como Whirlpool, Heineken, iFood e Havaianas.

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