Marca de celular desconhecida dos brasileiros registra maior crescimento no 2º trimestre

Quando falamos de crescimento de marcas tecnológicas, em especial de fabricantes de smartphones, é fácil presumir que o tema será sobre Samsung, Apple ou Xiaomi, mas não dessa vez. Uma pesquisa realizada para agência Canalys a respeito do segundo trimestre do ano apontou a Nothing como a empresa com maior crescimento no setor.

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O levantamento da companhia sugere que a marca teve um crescimento de 177% na análise entre anos no período entre abril e junho. Apesar do salto gigantesco, a Nothing não figura no top 5 de empresas com maior participação de mercado, lista encabeçada pela Apple com 49%, mas que viu uma redução de 11% em relação ao ano passado.

Além do crescimento avassalador, a Nothing também conseguiu vender mais de um milhão de remessas de smartphones pela primeira vez na história da marca, considerando somente o trimestre. Um dos motivos para esses números está no maior investimento em regiões com grandes mercados consumidores, como a Índia.

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Como será o próximo trimestre da Nothing?

Mesmo com o crescimento assustador da companhia, responsável por smartphones com design único, o próximo trimestre pode não ser tão bom assim. A principal razão é o recente lançamento do Nothing Phone (3), celular flagship da companhia que recebeu críticas bem frias nas últimas semanas.

• O Nothing Phone (3) utiliza chip Snapdragon 8s Gen 4 que não chega a ser um modelo topo de linha, e sim um intermediário com alguns esteroides;
• Para a câmera, o modelo utiliza quatro sensores de 50 megapixels com capacidade periscópica, macro e ultrawide;
• Na tela, o smartphone trabalha com 6,67 polegadas AMOLED na resolução 1.5K e brilho máximo de 4.500 nits;
• A principal crítica ao smartphone é seu alto preço de US$ 799 (Cerca de 3.900).

Como as características do Nothing Phone (3) não são tão interessantes, e o preço do aparelho é bem salgado, isso pode gerar uma desvalorização da marca nas pesquisas sobre o terceiro trimestre do ano. Porém, só saberemos desses detalhes daqui a alguns meses, quando o próximo levantamento for divulgado.

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